domingo, 16 de maio de 2010

CONFERÊNCIA DE CULTURA DA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA

Neste sábado (15/05/2010) aconteceu em Piraí a Conferência de Cultura do Médio Paraíba, que reuniu representantes do poder público e da sociedade civil dos onze municípios que compõem a região. Durante todo o dia, os presentes assistiram à palestras e tomaram conhecimento do documento "Notas para um Diagnóstico Preliminar: a Cultura na Região do Mèdio Paraíba" (veja abaixo o linque para ler on-line o documento).
O público, em torno de trezentas pessoas, era composto por representantes dos diversos setores da cultura, de artistas plásticos a jongueiros, de secretários  muncipais à membros de folias de reis, fato que imprimiu legitimidade ao evento e revelou o quanto os setores começam a se mobilizar. Sinal de que as Conferências estão atingindo os resultados esperados de mobilização e participação democrática.
No início da conferência, Zeca Barros fez a síntese do documento, que é organizado em seis tópicos: 1) VOCAÇÕES E IDENTIDADES CULTURAIS; 2) CONFIGURAÇÃO REGIONAL; 3) INTEGRAÇÃO CULTURAL; 4) GESTÃO E INSTITUCIONALIDADE; 5) CAPACITAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS E PRIVADOS; 6) EQUIPAMENTOS CULTURAIS.
Em seguida, quatro palestrantes trataram de assuntos diversos: Ana Seraphim falou da "História Regional"; José Leon (Resende) relatou as experiências com o CODECAN - Consórcio de Desenvolvimento Cultural da Região das Agulhas Negras; Ana Lúcia Furtado (Vassouras) explicou o que é e como funciona o CONCICLO - Conselho de Turismo da Região do Vale do Café; e, por fim, Marcelo Bravo (Barra Mansa) falou sobre a criação e funcionamento da "Rede Cultura Sul Fluminense".
Após a rodade de palestras, o público fez intervenções e, como é comum nessas horas, as discussões foram calorosas, mas sempre pertinentes. O resultado final mostrou-se extremamente positivo e deixou claro a importância de novos encontros regionais.
Algo muito positivo na construção do Plano Estadual de Cultura é o fato de os representantes do Governo Estadual visitarem as cidades para ouvir os agentes culturais e gestores públicos de cada cidade para, a partir daí, compreender as "vocações e identidades culturais" de cada município.
O Governo Estadual age de forma democrática ao pensar na construção de um Plano Estadual por meio do diálogo, e não a partir de determinações de gabinete, que sempre revelam incompreensão das realidades locais e uma profunda arrogância administrativa. Ao mesmo tempo, o Estado proporciona à região Médio Paraíba (e demais regiões) a oportunidade inédita de pensarmos nossa história e nossa identidade cultural, tanto no âmbito 'inter' quanto no 'intra' municipal. De fato, alguns municípios têm uma visão mais consistente de sua história e outros ainda não. Motivos para isto é o que não faltam, pois cada um tem sua 'idade', sua 'ascendência' e, conforme variam tais características, mudam também as condições para se auto-avaliar.
Para o próximo semestre novos encontros acontecerão, organizados por setores (teatro, dança, música...), por isso é muito importante que os interessados leiam o documento e se preparem para os encontros, pois só assim teremos condições de ajudar na construção de um Plano que atenda de fato nossas necessidades. Sempre reclamamos dos desmandos governamentais (com razão), por isso, quando nos é permitido usufruir de nossos direitos, devemos aproveitar ao máximo tal momento.

CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO PARA SABER MAIS:
a) Documento "NOTAS PARA UM DIAGNÓSTICO PRELIMINAR".
b) Endereço da REDE CULTURA SUL FLUMINENSE. Para participar da rede, envie e-mail para redeculturasulfluminense@googlegroups.com
c) Blog da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro sobre as Conferências.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CONFERÊNCIA DE CULTURA DA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA

Será neste sábado, 15 de maio, em Piraí, o encontro entre gestores e os agentes culturais da Região do  Médio Paraíba. Esta é mais uma etapa para a construção do Plano Estadual de Cultura, importante ferramenta política para o desenvolvimento das ações culturais no âmbito estadual.
Lembramos que este processo está diretamente relacionado com os níveis municipais e federal, por isso, o modelo de construção deste Plano Estadual deve ser muito bem feito para que os anseios, necessidades e reivindicações de cada cidade envolvida no processo sejam contemplados.
Como toda região (seja no recorte político, econômico, cultural...) é aparentemente uniforme, mas substancialmente distinta, devemos (cada cidade) aproveitar este momento para marcar  nossa diferença positivamente, isto é, estabelecer os pactos necessários de mútua colaboração, mas cada qual deixando bem claro aquilo que lhe é particular. Afinal, a democracia cultural passa pelo reconhecimento e harmonização das diferenças. O contrário disso, é uma uniformização alienadora e perigosa.

(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)